"Mine Vaganti"

Amigos da luz!!!!

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Hoje farei algo diferente aqui no post, esse post se refere ao filme italiano "Mine Vaganti", ao pé da letra quer dizer "MINA VAGANTE" (no inglês: Loose Cannons = canhões à solta), são as minas que foram enterradas durante a guerra, e a qualquer momento, podem explodir, sem que ninguem espere, porém o título em nossa língua ficou: "O primeiro que disse", um título bom, que se descobre nos primeiro momentos do filme, mas que em minha humilde opinião não tem muito haver com o enredo, bem, deixa pra lá......

"Mine vagante" é uma alusão aos nossos mais ocultos desejos, sentimentos, que quando expostos, podem causar problemas tão grandes quanto a "explosão" de minas, no caso desse fantástico filme dirigido pelo grandioso diretor Ozperteck (abaixo falo sobre ele), é uma comédia trágica, que envolve o expectador a refletir as questões familiares, profissionais e pessoais, através de personagens que podem ser considerados estereótipos em nossa sociedade: um pai extremamente conservador, que herdou a fábrica de macarrão de seu pai, e gostaria que seus filhos tomassem conta, porém, ambos são gays, e num jantar de família, o filho que já está tomando conta da fábrica, assume ser gay e é mandado embora pelo pai, o filho mais novo deixa de voltar a Roma, e começa tragicamente, a cuidar do que o irmão fazia, e sem talento algum para o negócio.


O filme tem cenas clássicas de humor, em que o namorado do filho mais novo aparece com seus amigos e são convidados a permanecer na mansão pro algum tempo; a cena do jantar em que os amigos  gays tentam se passarem por heteros, é extremamente divertida; outra em que a tia alcoólatra começa a seduzir um dos gays;  o cunhado, todo político, dá um atenção "a mais" a um dos amigos que se encanta por ele; outro dos amigos sabe todas as grifes de bolsas, sapatos, vestidos, e vive dando foras com essa questão com a família.


O que é interessante notar no filme, além da direção de arte e fotografia belíssima, são as questões morais, que são lições passadas através da personagem da avó e matriarca, é a primeira a defender o neto gay, e essa mesma personagem fala de seu amor do passado, fujir com o cunhado, a pessoa que sempre amou.

As cenas de estúdio tem umas tomadas ótimas, mas fotogradia das externas são maravilhosas, abaixo uam das cenas que estão se banhando num final de tarde (mais abaixo video da mesma cena):


Escolhi hoje falar sobre esse filme, não somente pela questão da direção de fotografia (assinada por Maurizio Calvesi) que adorei, mas por haver nele a "luz da sabedoria", a quebra de preconceitos, mostrando que cada ser humano deve ser respeitado à sua maneira.


O diretor Ozpeteck, nasceu em Istambul, mas vive há muitos anos na Itális, tem dois filmes que também indico: "O banho turco" e "Um amor quase perfeito".

Mais informações sobre ele e seus filmes:
http://www.epipoca.com.br/gente_detalhes.php?idg=153382
http://en.wikipedia.org/wiki/Ferzan_%C3%96zpetek

entrevista:
http://www.vogue.it/en/vogue-starscelebsmodels/vogue-masters/2010/11/ferzan-ozpetek


Abaixo um dos trechos hiperdivertidos do filme, dublam e brincam com a música de Baccara "Sorry, I'm a lady", assistam e divirtam-se:



Até a proxima galera iluminada....

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