LUMINOTÉCNICA - PARTE 05/08: luminárias e aplicações

abril 07, 2015

LUMINOTÉCNICA - PARTE 05/08: luminárias e aplicações

Amigos iluminados,

Postagem: 01 - Considerações iniciais: http://bit.ly/1Ivrd1Y

Postagem: 02 - Luz, iluminação e radiações visíveis: http://bit.ly/1MPkhDf

Postagem: 03 - Temperatura de cor e reprodução da cor da luz: http://bit.ly/1GVKTha

Postagem: 04 - Grandezas da iluminação: http://bit.ly/1HHd4OX

Neste post serão mostradas fotos de diversos fabricantes com seus devidos links, reitero que meus posts não são para propaganda de uma determinada marca, nem preciso fazer isso, mas sim para disseminar o conhecimento sobre a iluminação em geral, caso alguma empresa sinta-se chateada com alguma publicação, peço a gentileza de comunicar-me que prontamente será atendida.

Falamos tecnicamente como funciona a luz e iluminação, hoje na quinta parte vamos falar um pouco sobre as luminárias, aqui vou me restringir somente a área arquitetural, sem falar das luminárias de teatro, que deixarei para artigos futuros e que também requerem um grande atenção, assim como o que vou falar hoje.

Luminária, em termos gerais, é um equipamento que tem como finalidade acondicionar uma ou mais fontes de luz, que por sua vez possuam eficiência luminosa, que sejam versáteis, tenham também uma durabilidade, e claro, possuam um design que possam agradar a quem as compra; creio que essa seja uma definição interessante para este produto, que a cada dia vem ganhando novos modelos e uma atenção para quem o deseja.

Eficiência luminosa: qualquer que seja a luminária é a regra básica dela iluminar algo como uma situação, local, ambiente; quando selecionamos uma luminária temos que saber a distribuição de seu fluxo luminoso, o que nosso ambiente "pede" em iluminância, cuidados com o ofuscamento, as questões de segurança desse produto e, claro, hoje me dia pensamos também em seu consumo e que tipo de lâmpada utilizará nesta questão.

Plafon Blumenox

PLAFONS:

São luminárias que ficam próximas no teto, iluminando o ambiente de forma mais geral, podendo ser embutidas e de sobrepor, fabricada em diversos modelos, quadradas ou redondas, tem excelente aplicação em diversos ambientes de uma casa.

Pendente TYG

PENDENTES:

Os pendentes geralmente são luminárias "penduradas" no teto (não confundir com lustre que veremos na sequência) possuem diversos tamanhos em alturas e formatos, não existe uma regra em sua plicação, podendo serem aplicadas em diversos ambientes de uma residência, escritório, fábrica, tem uso funcional e artístico.

Lustre BACCARAT

LUSTRES:

São luminárias charmosas, fabricadas em diversos materiais, com a diferença dos pendentes que os lustres possuem "braços" e a fonte luminosa ao longo ou ao final dele, auxiliando na distribuição do fluxo luminoso; tem seu uso muito frequente em salas, mas também podem ser aplicados em diversos ambientes de uma casa.

Arandela DIMLUX

ARANDELAS:

Neste grupo consideramos as luminárias usadas nas parede, para sua aplicação deverá ser estudada de preferência no início do projeto, já que necessita passar rede elétrica pela parede; tem uma aplicação bem funcional e ao mesmo tempo artística dentro do local em que permanecem, preenchem o ambiente com muito charme e é possível criar diversas cenas com este produto.

luminária PIXAR

LUMINÁRIAS DE MESA E DE COLUNA/LUMINÁRIA DE CHÃO:

Essas luminárias fazem a iluminação complementar, são funcionais para trabalhos em que em que exigem um pouco mais de luminosidade pontual, e possuem dois modelos: a aplicação em cima de mesas, próximas a áreas de estudos e leitura e o modelo em "coluna" que são grandes e muito requintadas quando utilizadas sobre um divã, chase, laterais de sofás ou cantos, ajudam a criar climas intimistas quando acesas sozinhas no ambiente.

Spot de trilho ALTENA

SPOTS DE EMBUTIR, SOBREPOR E TRILHO:

Embutido INTERLIGHT

Os spots são luminárias que podem dividir-se em alguns grupos, tem sua função uma luz direcionada ou fazendo uma luz geral num local, podendo ser encontradas em versão de sobrepor e embutir, e também podem ser distribuídas em trilhos; sua aplicação é bem diversificada, compondo muito bem diversos ambientes e direcionadas em obras de arte, os modelos em trilho dão muita liberdade e dinamismo de uso, dando oportunidade à criatividade no ambiente em que se deseja utilizar. Geralmente são feitas para lâmpadas halógenas e LED.

Balizador DIMLUX

BALIZADORES:

Como o próprio nome diz, são lâmpadas que auxiliam no balizamento (sinalização) de diversos locais, como escadas, num caminho pelo jardim, em corredores, garagens, sempre próximos a área do chão e auxiliando numa orientação de quem visualiza.

Refletor OUROLUX

REFLETORES:

Essas luminárias levam esse nome por terem um sistema ótico de "reflexão assimétrica", são utilizadas lâmpadas halógenas e exitem modelos tecnicamente desenvolvidos para lâmpadas de alta pressão, não é possível controlar seu fluxo luminoso, tem seu uso frequente em locais externos como jardins, estacionamentos, grandes áreas, praças, quadras, etc; seu layout é bem diversificado com diversos modelos e devem possui no mínimo IP 65 (*), para os modelos que utilizam lâmpadas de alta pressão devem ter cautela na escolha, pois os reatores devem permanecer dentro da blindagem do equipamento, por questões de segurança e praticidade.

poste LUNAR

POSTES:

Tem uma excelente funcionalidade para iluminação externa, tendo seu uso na iluminação urbana bem variada e em residências com uma aplicabilidade para entradas e fachadas de casa, iluminando um trajeto e as vezes servindo como balizador.

(*) IP 65: fonte: http://www.atriaeficiencia.com.br/luminaria-iluminacao-led-industrial-comercial/grau-protecao-ip/

O índice IP existente nas especificações de alguns equipamentos elétricos e eletrônicos é definido internacionalmente pela norma IEC 60529: International Protection Rating (também conhecido como Ingress Protection Rating). Essa norma classifica o Grau de Proteção IP (como é conhecido no Brasil) dos envólucros desses equipamentos no tocante a penetração de objetos sólidos como: partes do corpo (mãos, dedos etc), poeira, contato acidental; e também quanto a entrada de água. Ou seja, informações muito mais detalhadas e confiáveis que um simples “a prova d’água”.

Essa classificação apresenta as letras “IP” seguidas por 2 (dois) dígitos. Exemplo: “IP 64“. O primeiro dígito indica o grau de proteção do invólucro contra sólidos como poeira, por exemplo. Enquanto o segundo dígito indica o grau de proteção do mesmo contra a entrada de líquidos (água por exemplo). A tabela a seguir ajuda a entender melhor e de forma mais prática o conceito: